sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Chegou outro final de ano!!


Corremos para dar conta de nossas obrigações.
Vamos tão rápido que, por vezes, deixamos de retribuir um carinho, um sorriso, um olhar...
Mas agora, o momento é de renovação e reflexão.
Vamos sentir o verdadeiro espírito de Natal!
Vamos participar do verdadeiro Nascimento!
Daquele Nascimento que nos trouxe a Salvação!
Vamos nos doar ao próximo, assim como Jesus a nós se doou.
Vivamos o espírito de Natal nos confraternizando e distribuindo afagos egestos de amor...
E façamos com que este sentimento perdure durante toda a nossa vida, não só neste final de ano.
Façamos do tempo "um tempo" mais justo, mais humano e carregado de amor,nos confraternizando no sorriso e na dor!
FELIZ NATAL!!!
UM NOVO ANO DE FÉ E ESPERANÇA!!

Quando O Amor Acaba...


Nenhum amor acaba de uma hora para outra.
Ocorre todo um processo, antes de se ter consciência de que realmente acabou. Nem sempre percebemos estes sintomas, que avisam e gritam que algo está errado. Muitas vezes, estamos tão apaixonados, enlevados pela doce sensação, de, talvez depois de muito tempo, amar alguém profundamente.
Não percebemos que a pessoa, a quem entregamos o nosso coração, a quem contamos os nossos mais profundos segredos de alma, mudou. Nosso instinto sabe sim, que algo está errado. Mas, talvez, para não querer sair do mundo de tanta magia, que estamos vivendo, ignoramos propositalmente os sinais.
Então, já distantes, num belo dia, tudo termina e nosso mundo desaba. Parece um sonho ruim. A vida se torna cinzenta, e nada, absolutamente nada, pode aliviar esta sensação de perda.
E agora? O que fazer com o grande baú de sonhos que sonhamos juntos? O que fazer com os tantos planos e metas que elaboramos, para uma vida a dois? Momentaneamente, tudo parece acabar.
Mas, logo percebemos que nada podemos fazer.
Esta constatação nos atinge com o poder de uma lâmina, dentro do coração, e arranca todo e qualquer vestígio de esperança. Os dias passam, e então, os sentimentos confusos, que vão desde a mágoa profunda, até a raiva mais intensa, derramam também a culpa dentro da gente.
Passamos a achar que o erro está em nós. Que poderíamos ter feito mais. Que não somos bons o suficiente, ou ainda, que não merecemos ser amados.Esta é a coisa mais injusta que fazemos com nós mesmos. Mas, faz parte do processo.
A profunda saudade começa a pesar, e o vazio nos avisa que precisamos tomar uma atitude.
Jogar-se de corpo e alma dentro dos afazeres, trabalhar muito, ocupar a mente, para evitar pensar é a estratégia mais usada. É uma espécie de blefe que funciona parcialmente. Chegamos tão cansados, que dormimos sem fazer força. Mesmo que nossas noites sejam povoadas por pesadelos.
Mas, a noite passa e um novo dia sempre chega. E mais um. E mais um.E, a dor finalmente dá uma pequena trégua. Começamos a sorrir outra vez, sentir prazer, ver graça em companhia de outras pessoas.
Passamos, novamente, a prestar atenção aos detalhes da vida, e despertamos lentamente, desse estágio de hibernação da alma, que ficou mergulhada na dor.
Erros? Não houve erros. Faltou foi sintonia. Não era para ser. Por mais amor que doássemos, não foi para a pessoa certa. Então, meio a contragosto, olhamos para trás. E lá está escrito que esta pessoa era muito diferente do modelo de amor, que trazíamos escrito em nossa memória.
Não era tanto amor assim, afinal de contas. Nem da nossa parte.
Foi sim, algo maravilhoso que vivemos, mas passou. Fez parte das provas da vida. Do nosso crescimento pessoal. Talvez nos mostrou a NOSSA GRANDE CAPACIDADE DE AMAR.
Como temos um coração lindo! Ele ama, sem ressalvas e se entrega totalmente. Esta é a lição que deve permanecer. Somos plenos de sentimentos!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Borboletas

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas vôou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu...